Homenagem

por Raquel Pivetta

O post de hoje (na categoria “Crônicas de Raquel”) é em homenagem à minha amiga Kellen, que partiu tão cedo, deixando aquele sentimento que vai muito além da saudade.

Passou por mim como uma brisa por sua ternura, mas como um vendaval por sua intensidade e determinação.

Era minha companheira do universo gramatical. Só ela tinha tantos questionamentos e era tão entusiasmada com tudo que envolve a língua portuguesa.

Ela dizia que me admirava, e eu me sentia lisonjeada (que pretensão a minha!). Ainda não havia me dado conta do quanto ela viria a me inspirar com sua coragem. Talvez eu não tenha me atentado para a nobreza de seu propósito aqui deste lado.

Destemida e talentosa, mesmo sem recursos e diante de uma imensidão de obstáculos, ela se jogava em seus projetos — fazia de coração, ainda tinha certa pureza. Assim, escreveu diversos contos e poesias, chegou a publicar um livro (Flor de Lia), fez lives etc.

Tinha tantos sonhos… Um trecho (presente na categoria “Sobre”) que me lembra muito ela: “Sonhar é infinitivo, imensurável, eterno… É enxergar a vida com os olhos do poeta, criar na imaginação e confiar em Deus”.

Ela que era admirável!

Sabe, senti muita falta dela nesta minha última produção (crônica “Gramatiquês”), cujo assunto foi abordado em seu artigo de TCC da pós. Certamente iríamos trocar ideias, compartilhar conhecimentos, contar “causos” e dar muitas risadas.

Mas ela está em meu coração, e isso não só dá mais sentido à minha caminhada nesse “terreno movediço” (*), que é o mundo do texto, como me incentiva a ousar mais, errar mais, ser eu mesma…

Conforme muito bem disse minha amiga Amanda: “Escreva contos lindos aí no céu, Kellen”.

(*) Expressão dita por Harisson Rocha: “Todo texto é um terreno movediço”.

Sobre a autora…

 

Veja também: Gramatiquês

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