por Raquel Pivetta

Celebrar os 50 anos é como mergulhar de cabeça em um livro repleto de capítulos vividos. A cada página, descobrimos que não navegamos por essas águas solitários…

Tem a amiga de fé e cafeína, a maga que transforma a pausa para o almoço no trabalho em uma batalha épica contra o ponteiro do relógio.

Tem a companheira de longa data, que lê nossos olhos como se fossem um livro aberto, conhecendo detalhes desde as manias mais excêntricas até as fragilidades mais resistentes.

Tem o primo comparsa, companheiro das aventuras, das melhores histórias de infância e das risadas sem fim.

Tem também a recém-chegada, a inspiradora, capaz de levantar nossa autoestima como um foguete rumo às estrelas.

E lá está aquela amiga cuja conexão transcende o próprio tempo, nos envolvendo com a riqueza única de sua essência.

Ah, tem também a amiga confidente, com quem compartilhamos as vivências marcantes e os perrengues e desafios da travessia, ainda que estejamos a uma dúzia de milhas de distância.

E, claro, tem a família, com quem podemos sempre contar nas reviravoltas da maré, uma torcedora ferrenha na trama entrelaçada da vida.

E, no meio dessa festa de amizades, tem a amiga comadre, que pode não aparecer sempre, mas cuja trajetória conosco supera qualquer ausência física.

Com meio século de vida nas costas, somos um oceano de emoções, incluindo uma coreografia de amizades que deu vida ao nosso próprio espetáculo.

A todos vocês, meu muito obrigada por fazerem parte disso, dividindo sorrisos e orquestrando uma sinfonia de momentos preciosos nessa incrível jornada, que é simultaneamente longa e efêmera.

Sobre a autora…

Veja também: Mãe aos 45 do segundo

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