Se quiser compartilhar seus conhecimentos e ter sucesso no mundo louco de hoje, você precisa mostrar sua personalidade, seu senso de humor e, acima de tudo, ser você mesma(o). Todos esses elementos me levaram a fundar o Viva Gramática.
Há tempos que tenho vontade de criar um espaço como este para falar de um tema que tanto aprecio: a língua portuguesa. Meu nome é Raquel Pivetta, sou Analista de Sistemas pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), especialista em Sistemas Orientados a Objetos pela Universidade Católica de Brasília e especialista em Revisão de Texto pelo UniCEUB. Tenho paixão pelos estudos da língua portuguesa e vou postar aqui meus artigos e crônicas, coisas que não estão nas gramáticas, dificuldades da língua, curiosidades etc.
Para saber mais sobre mim, navegue pelo meu site, leia “Metáforas de uma trajetória”, conheça minhas paixões e descubra o que inspira você.
Quando criança, tinha lá minhas expectativas em relação ao tal futuro brilhante de que tanto ouvia falar. Mas não se tratava de sonhos. Longe disso! Era vida real, pé no chão. Estava mais para algo do tipo almejar fazer uma faculdade a fim de me inserir no mercado de trabalho e alcançar a “independência”.
Talvez, diante daquele cenário de desestrutura e de pouca instrução, tais conquistas, que envolviam uma enorme quebra de paradigma familiar, pudessem se posicionar no patamar dos sonhos. Mas não foi o que aconteceu. Na minha visão simplista, sonho era algo distante e inatingível, decerto por sua grandeza. Já os objetivos, estes sim me serviam de bússola.
Durante as turbulências de cada dia, minha mãe — cujo lema sempre foi “Faça o que eu falo, e não o que eu faço” — simplesmente recomendou que eu estudasse. Então segui minha corrida de Forrest Gump: sem parar, sem olhar para os lados, sem me abalar e, sobretudo, sem pensar muito. Dessa forma, nada foi capaz de me desviar do caminho. Sem aquela história de que os desafios me instigaram a ponto de me tornar mais determinada durante o percurso — não tenho essa pretensão.
Hoje é como se eu estivesse sentada naquele banco branco, refletindo sobre a corrida, buscando o seu significado. Muito tempo passou, muitos trechos se concluíram. Agora é outra perspectiva, os valores mudaram e aquela correria perdeu o sentido.
Na verdade, eu gostaria mesmo é de me dar ao luxo de sonhar, mas como evoluir para esse estágio? Sonhar é infinitivo, imensurável, eterno… É enxergar a vida com os olhos do poeta, criar na imaginação e confiar em Deus. Ah, sonhar… Quem me dera alcançar tal nível de querer!
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